Quando as saudades apertam...
Diz-me tu ó cidade...
Em que sonhos no teu ventre guardas
Essas capas de liberdade,
Se na revolta da mocidade
Não há cavalos nem espadas!
Diz-me tu ó cidade
Em que desenganos me embalas?
Se adormecendo a saudade,
Lhe vais roubando a eternidade
Que cruelmente me calas!
Diz-me então ó cidade...
Porque desarrumas meu peito?
Se nasce em mim o teu rio,
Que espera que passe um navio
De sonhos e mágoas refeito...
Canção da Cidade Adormecida - Eduardo Filipe
P.S. Foto gentilmente cedida por Paula Almeida, exposta no seu magnífico fotoblog http://passearporcoimbra.blogspot.com/ que nos convida todos a uma visita demorada.
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