quarta-feira, maio 31, 2006

Despertar Consciências



Desisti de tentar demover as pessoas do vício do tabaco…

Compreendi que as palavras que tinha, para com fumadores crónicos, não tinham eco e em alguns casos, tinham efeito inverso: recebiam as minhas palavras quase como um insulto e puxavam do maço com uma expressão que parecia significar: “ vou acender mais um cigarro só porque me estás a dizer que isto faz mal!”… “Só faz mal a mim, os pulmões são meus…” parecem pensar muitos dos fumadores.

Pois é…. Só se esquecem que os fumadores passivos, sejam eles adultos ou crianças, sobretudo estas, sofrem bastante mais ao serem sujeitos a um ambiente poluído com a fumaça, devido à emissão de substâncias não filtradas…

Quem me conhece, sabe que tenho alguma curiosidade sobre o charuto, apenas como mero hobbie e interesse pela cultura que o rodeia… Não sou um fumador de charuto, parece-me que degustar um “cubano” de tempos a tempos não me concede esse estatuto, até porque o simples facto de o fumo, ou o aroma do dito cujo, incomodar quem me rodeia, é motivo suficiente para não o fazer. Mas este será concerteza tema a abordar num outro “post”.

Tenho a sorte de ter sempre resistido à tentação… Nunca achei “fixe” fumar só porque os adultos o faziam e também nunca senti necessidade de me afirmar na adolescência desta maneira…

Nunca experimentei um cigarro. Por tudo isto, passei a adoptar uma postura diferente em relação ao tabaco, encorajando os amigos que manifestaram vontade em abandonar o vício e promovendo a prática do desporto como forma "terapêutica" e de "reabilitação".

Assim, no dia de hoje, em que se assinala o Dia Mundial Sem Tabaco, não podia deixar de fazer este pequeno alerta à consciência dos fumadores, no fundo um apelo à sua força de vontade.

Partilho convosco um pequeno excerto de um texto que hoje li no Diário Digital / Lusa:

“A OMS calcula que dos 1,3 mil milhões de pessoas que fumam em todo o mundo, pelo menos metade morrerá devido a consequências provocadas por esta adição.” .

Todos temos vícios… Mas será que os nossos vícios são motivo para invadir a privacidade de quem nos rodeia?