Coimbra's

terça-feira, novembro 28, 2006

Quando as saudades apertam...

Diz-me tu ó cidade...

Em que sonhos no teu ventre guardas

Essas capas de liberdade,

Se na revolta da mocidade

Não há cavalos nem espadas!

Diz-me tu ó cidade

Em que desenganos me embalas?

Se adormecendo a saudade,

Lhe vais roubando a eternidade

Que cruelmente me calas!

Diz-me então ó cidade...

Porque desarrumas meu peito?

Se nasce em mim o teu rio,

Que espera que passe um navio

De sonhos e mágoas refeito...

Canção da Cidade Adormecida - Eduardo Filipe

P.S. Foto gentilmente cedida por Paula Almeida, exposta no seu magnífico fotoblog http://passearporcoimbra.blogspot.com/ que nos convida todos a uma visita demorada.

sexta-feira, novembro 24, 2006

NÃO!!!


Tenho para mim que este espaço não deve abordar temas políticos… Eu sou assim, naturalmente, o meu blog terá de ser assim. O mundo da política é demasiado controverso e obscuro para poder ser abordado de forma simples e despreocupada como os mais diversos temas que procuro trazer aqui.

Até hoje…

O tema é demasiado importante e sério para me passar ao lado… Nasci em Coimbra. Sou conimbricense, é um facto… mas vou sentindo o Montijo e as questões que o cercam com cada vez maior preocupação. A cada ano que passa (e são quase 11!!) me sinto mais montijense.

Tendo em conta os factos, insofismáveis e muito bem fundamentados, num artigo de opinião que Vos convido a consultar AQUI, (vénia e agradecimento à Madalena que me facultou estas fotografias e o endereço a partir do seu blog), ninguém pode calar a indignação de um Concelho que cresce exponencialmente de ano para ano e toma uma importância cada vez maior na Área Metropolitana da Grande Lisboa.

Não consigo conceber a ideia de uma Urgência totalmente remodelada, equipada e com técnicos competentes e devidamente formados, poder fechar. Um Hospital a escassos minutos das várias populações rurais que rodeiam o Montijo!

Fica aqui o meu primeiro contributo e alerta para esta questão, com a promessa de que farei o que estiver ao meu alcance para levar avante os fundamentos que nos permitam defesa a uma decisão muito pouco ponderada do actual governo.

As Urgências do Hospital Distrital do Montijo NÃO PODEM FECHAR !

quinta-feira, novembro 23, 2006

S.O.S. !

Muito trabalho... Mais do que muito e ao final do dia os olhos cansados dizem que sim...

"É bom!", dizem-me as vozes sábias... Pois, eu sei que é bom, nos dias que correm é sempre positivo ter muito trabalho!

Mas o stress... Ai o stress!!! E ainda para mais, nos corredores da empresa, deparo-me com um cartaz destes, acabadinho de chegar!

Irónico!? Não...

quarta-feira, novembro 22, 2006

Dá que pensar…

Apesar de acompanhar de perto as camadas jovens da minha Briosa, especialmente através d’A Página do Mário, onde o seu autor, Mário Martins, dá um cunho especial a cada texto, impecavelmente ilustrado (ora não fossem as fotos tiradas in-loco pelo próprio), fruto da sua vasta experiência jornalística, tomei ontem conhecimento de um blog magnífico, exclusivamente dedicado à Equipa de Juvenis da Académica, pelo punho do seu capitão, João Barreto…


Lá, podemos acompanhar a época daquela rapaziada, as alegrias que dão à Académica, tudo o que a ela dedicam e todos os sacrifícios a que se sujeitam… Atletas, técnicos e todos os familiares envolvidos!

Foto daqui

Ora nem de propósito… Depois de recordar a realidade dos “meus” atletas, deparo-me ao final do dia, no telejornal com a notícia do jovem jogador leonino (Iniciados), Rui Coentrão, que por mérito próprio, após ter apresentado comportamento e aproveitamento escolar irrepreensível, bem como dedicação exemplar nos treinos e nos jogos, viajou com a equipa sénior para Milão, no mesmo avião, autocarro e pisando o mesmo relvado que os seus ídolos! Incrível não é?

Claro que na Académica, não poderíamos prometer aos miúdos viagens pela Europa… Mas se calhar, podíamos premiá-los com idas aos treinos dos seniores, uma menção honrosa no site oficial ou quem sabe muito simplesmente… Proporcionar-lhes condições de treino compatíveis com o seu real valor!!!

Para quem não sabe, a Académica não tem hoje um campo de jogo oficial… Os míudos jogam no Luso, na Pedrulha, etc, tudo campos a vários quilómetros de Coimbra…


Quando encontro ali, perto de minha casa, uma Academia do Sporting com vários campos sintéticos e relvados em condições extraordinárias para a formação de jovens atletas e onde para além disso ainda se valoriza a vertente académica das crianças e ainda são premiadas pela Direcção do Clube, paro para pensar na Académica de Coimbra, clube dos estudantes…

Soube hoje, pelo Denúncias e Opiniões do amigo Mário Castro, que a colocação dos sintéticos na chamada “Academia Briosa XXI”, prometidos uma e outra vez, parece que terá lugar finalmente…

Os postes de iluminação estão já a ser colocados e os rolos de relva sintética, abandonados há largas semanas junto ao seu legítimo lugar poderão finalmente deixar o canto escuro onde se encontram e desenrolar toda a sua utilidade, ao serviço dos nossos bravos rapazes, capazes de tudo para fazer o que mais gostam…

Será que é desta? Tantos milhões de euros com uma equipa sénior medíocre, e tão pouco para o nosso futuro… Iremos, finalmente, começar a cuidar das nossas sementes?

segunda-feira, novembro 20, 2006

Há coisas fantásticas não há?!


O que o meu grande amigo e caríssimo "cunhado" João descobriu! Uma torneira de imperial PORTÁTIL ! A Super Bock inventou um dos melhores objectos desde a roda! :)

Foto daqui

Parece que me estou a imaginar, no pico do verão, naquelas tardes quentes na fazenda, a tirar imperiais fresquinhas!!! E na Mantarrota?!

Já sei o “brinquedo” que quero para o Natal!!!

domingo, novembro 19, 2006

Coisas Únicas

Há pequenas coisas que nos enchem o espírito e nos dão um prazer especial pela vida...

Passar um fim de tarde em casa de um amigo especial e da sua família, que se sente como a nossa...

Acordar de manhã com o sol na varanda e almoçar com a família na fazenda... Aquela gargalhada com o João no "Batata", ajudar a Marisa no ensino dos cavalos até ao pôr do sol, para de seguida lhes dar a última refeição do dia ao cair da tarde e ainda encontrar tempo para ir à horta colher alfaces, já borrifadas pela "cacimba" da noite que cobre mais um dia com o seu véu...

Entremeio, trocar o som do motor pela harmoniosidade de uma Guitarra Portuguesa que enchia a Praceta ao chegar a casa... O duche retemperante e a calma de repousar com a "Lili" no sofá...

Há dinheiro que pague isto?

quarta-feira, novembro 15, 2006

Constância!


A cabeça pedia descanso, e a Golegã convida sempre à visita, ainda para mais com a presença do ilustre “Maroto” na Feira.

Assim, feita a reserva na Quinta de Santa Bárbara, parti com a minha “patroa” à descoberta do Ribatejo, Constância mais exactamente!
Foi absolutamente relaxante, a região é lindíssima e fui recebido em casa de um amigo do nosso Luís de Camões, D. Francisco Sampayo e Mello.


Um solar com origens no séc. XV, recebeu-nos na sua suite, muitíssimo elegante e com o requinte próprio de uma moradia “quinhentista”, cujas paredes muito teriam para contar.

Pena que, primeiro o “Maroto” e depois a apresentação da minha querida Marisa na sua nova escola (sim, finalmente um fim de semana cheio de boas notícias!) não nos deixasse desfrutar melhor local tão agradável.
Ficou contudo a promessa de lá voltar, acender a lareira entre amigos e passar um belo serão de Inverno num local com tamanho carisma!

segunda-feira, novembro 06, 2006

Maravilhas!

Sempre foi um assunto que me fascinou: as sete maravilhas do mundo antigo…

Como foi possível criar e conceber tamanhas estruturas, de dimensões “dantescas” e pormenores absolutamente fascinantes, com os recursos que sabemos existir na época? Colosso de Rodes?! Como se constrói e mantém uma estrutura daquelas em séculos entre 292 e 280 A.C.?...

Das sete originais, contamos apenas ainda com o testemunho das Grandes Pirâmides de Gize, que ainda se erguem no deserto, resistindo a intempéries, sucessivos conflitos e saques, até aos nossos dias… Dos restantes monumentos temos apenas ruínas, pinturas e relatos manuscritos da sua existência.

Pois bem… O desafio foi lançado a toda a população mundial pela fundação “New7Wonders” e Lisboa foi a cidade escolhida para a cerimónia de apresentação das maravilhas do mundo moderno, apesar de nenhuma obra portuguesa fazer parte da lista de candidatos.

Se pudesse decidir pelo menos uma das “maravilhas” a votação, a escolha seria simples…


Uma verdadeira maravilha! Um regalo aos olhos e uma prova de amor ímpar, incapaz de ser reproduzida de outra forma que não a visual e decerto que ao vivo terá uma grandiosidade inexplicável.

A votação está em curso, a partir do site www.new7wonders.com, sendo que a gala para apresentação dos vencedores em Lisboa no dia 07-07-2007. Podemos igualmente ter contacto com todos os 21 candidatos às sete maravilhas do mundo moderno.

Eu já votei, com a certeza de que o meu voto irá contribuir para a escolha das sete maravilhas do novo milénio, que poderão ser admiradas por muitas das gerações futuras.

E vocês?

sexta-feira, novembro 03, 2006

Ainda os Cavalos!

E como não há fome que não dê em fartura, nem duas sem três, gostaria igualmente de partilhar com todos o brilhante feito da nossa Equipa de Equitação de Trabalho no Campeonato do Mundo da modalidade, organizado este ano em Portugal no Hipódromo do Campo Grande (Lisboa).

Foi magnífica a participação da equipa nacional composta por André Pica Conceição (Nohio), Eduardo Almeida (Olé), Pedro Torres (Oxidado) e David Duarte Oliveira (Mulato).
Tornamo-nos assim, bicampeões na modalidade (actualmente!), e ainda Campeões individualmente, pela mão de David Oliveira (na imagem).

Há alguns anos que venho a acompanhar esta disciplina de equitação, sendo na minha opinião o ex-libris entre todas as outras.
Os cavalos e os respectivos cavaleiros podem comparar-se com os Rolls Royce nos automóveis, tal a precisão e detalhe dos movimentos, a preparação a que obrigam e o valor comercial que atingem.

A pergunta que concerteza se Vos coloca neste momento será certamente: “Mas o que é a Equitação de Trabalho?!” Pois bem, passo a explicar com a ajuda da Federação Equestre Portuguesa:

“A Equitação de Trabalho é uma modalidade equestre baseada na equitação tradicional de cada país, mantendo e conservando as suas diferentes tradições, nomeadamente no uso do traje e arreios, e em que o cavaleiro utiliza apenas uma mão na condução da sua montada. Foi concebida para destacar o tipo de monte utilizado nas diferentes vertentes do trabalho de campo.

A COMPETIÇÃO...E AS ETAPAS

Constituído por diferentes etapas, um concurso de Equitação de Trabalho prolonga-se normalmente por três dias. Começa por uma prova de ensino, onde o cavaleiro tem que executar determinados exercícios num rectângulo de 40 x 20 m, julgados por um júri, à semelhança do que acontece na “Dressage”.

A segunda etapa é a maneabilidade, uma prova de obstáculos onde se simulam algumas dificuldades que o cavaleiro poderá encontrar no seu dia-a-dia de labuta no campo, e que este terá que transpor, de acordo com critérios pré-definidos. Nesta prova, julga-se a atitude, confiança e forma natural como os obstáculos são transpostos.

A velocidade é a terceira etapa. Esta prova desenrola-se sobre um percurso idêntico ao da maneabilidade, onde não é avaliada a atitude mas sim a velocidade, em sistema de contra-relógio, fazendo com que esta prova seja a mais espectacular e atraia muito público.

A quarta etapa, disputada exclusivamente por equipas, é a prova da vaca, onde um grupo de cavaleiros terá que tirar de uma manada de bezerras, um animal previamente sorteado, e colocá-lo numa zona demarcada para o efeito, deixando todos os restantes animais na zona inicial.

EQUITAÇÃO DE TRABALHO: PORTUGAL NA FRENTE DAS CLASSIFICAÇÕES

Desde que a modalidade teve início em Portugal, todas as iniciativas têm sido tuteladas pela APSL. Organizou-se em 1999 o primeiro campeonato nacional com 7 jornadas, disputadas um pouco por todo o país, culminando com a final que, como não poderia deixar de ser, teve lugar na Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, em Novembro.

Consequência do êxito da Equitação de Trabalho é a sua internacionalização para outros países, aliada à utilização do Puro Sangue Lusitano. Os portugueses têm apostado em levar esta modalidade a países como o Brasil, México, Inglaterra, Bélgica e Suécia. De salientar, ainda, que Portugal se sagrou campeão da Europa de Equitação de Trabalho, individual e colectivamente, por três anos consecutivos.”

Se considerarmos apenas as vitórias colectivas, Portugal foi campeão em 1998, 1999, 2000, 2001 e 2002!

Dado o mote para a Feira da Golegã no último post, eis mais um motivo de interesse para viajar até ao Ribatejo!
Podem consultar o programa em http://www.horsefairlusitano.org/.

Bom fim de semana!

Golegã!

Para alguém como eu, nascido e criado em Coimbra, Cidade onde a tradição ainda conta muito, tem um significado muito especial conviver de perto com locais em que a velhinha tradição ainda faz sentido e é cuidada, respeitada e incutida na juventude.

Típica, pitoresca, castiça, chamem-lhe o que chamarem, facto é que a pequenina Vila da Golegã encerra nas suas calçadas, em todos os recantos, becos ou vielas, usos e costumes de outrora, em que as rotas entre Lisboa e Coimbra obrigavam ao descanso dos animais, convidados por esta bela Vila Ribatejana.

Hoje, a Vila é outra, as pessoas também mas existe durante alguns dias um esforço por recuperar antigos costumes, nobres por sinal, recuperando a relação entre famílias e o convívio com uma cultura que nos acompanha há milénios e chegou até aos dias de hoje: a cultura equestre e a relação entre o Homem e o Cavalo.


A Feira da Golegã é um momento único no ano. Celebrada em pleno São Martinho, quem conhece, consegue facilmente visualizar aquele ambiente místico.

A fumaça do carvão nos assadores envolve-se na neblina da noite, descendo como um véu na penumbra... O aroma da castanha assada convida ao doce sabor do “abafado”, da ginjinha ou da água pé… O som “das castanholas”, provocado pelos cascos dos cavalos ecoa juntamente com o murmúrio da multidão.
Damos por nós na Praça Central, no Arneiro, cercado pelos poldros e garanhões ostentando toda a sua beleza e onde os rendilhados dos belos Trajes de Equitação à Portuguesa realçam a graciosidade das Amazonas, Cavaleiros e suas montadas.

Misturam-se caras conhecidas com menos conhecidas, dá-se prioridade aos cavalos que enchem as ruas, as casas, as tais calçadas de pedra… Abrem-se os portões dos antigos mas estimados casarões, observam-se charretes e respectivas parelhas bem combinadas, alinhadas e trabalhadas para a ocasião.

E a descrição seria imensa, com tanto que há para admirar…

Resumo tudo num convite: reservem o fim de semana, e visitem a Golegã nos próximos dias… Conheça-se cavalos ou não, conviva-se muito ou pouco com os animais… Fica a sugestão. Todo o ambiente, vale bem a viagem!

E para Académica não vai nada, nada, nada?!!!...

TUDO!!!!! Especialmente hoje, dia em que se celebra o seu 119º Aniversário!!!

Para comemorar esta data, partilho com todos um texto, cujo autor infelizmente desconheço, que, para mim, na impossibilidade de descrever sentimentos tão fortes tais como a emoção de assistir à entrada da Briosa em campo, do "choro" do trinado da Guitarra de Coimbra, ou de um F-R-A declamado a plenos pulmões, descreve e traduz o que é ser verdadeiramente da Académica!

"As origens da equipa de futebol da Académica estão profundamente enraizadas na história da mais antiga associação de estudantes do país, de onde provém a sua denominação.
Ser adepto ou simpatizante da Académica não é mero clubismo, significa adesão aos valores, cultura e humanismo inerentes à Associação Académica de Coimbra (AAC). Ainda hoje, volvidos mais de 110 anos desde a fundação da AAC, os atletas ostentam as cores do traje académico dos estudantes da Universidade de Coimbra e o símbolo que há várias décadas representa a AAC, apesar de actualmente o futebol da Académica estar a cargo de um organismo autónomo (OAF). Felizmente, esse facto não tem comprometido a identidade do clube e a demonstrá-lo o plantel da equipa de futebol continua a integrar estudantes de Coimbra de uma forma muito representativa.

A fundação da Académica, em 1887, é anterior aos designados "grandes" do futebol português.
A Académica é chamado o "clube dos estudantes", por razões históricas, o que não significa o distanciamento de todos os não-estudantes. É um clube universal: das gentes de Coimbra, de todos os que num período da sua vida estiveram ligados à Academia de Coimbra e que entretanto retornaram à sua terra natal, incapazes de desfazer o elo afectivo à Académica e a tudo o que ela representa, é também o clube de todos os simpatizantes dispersos por todo o país (e pelo mundo)...


A Académica é um clube único no mundo, não um clube comercial, movido por protagonismos ou lucros, mas um clube onde se respira uma "mística" própria e que cultiva o desportivismo. A AAC é o clube europeu onde se pratica um maior número de modalidades desportivas.

O genuíno adepto da Académica demonstra uma elevada nobreza de carácter: aceita a derrota da sua equipa, não se inibindo de aplaudir os jogadores derrotados quando estes tudo fizeram no âmbito do desporto para dignificar a camisola que envergam. O adepto da Académica não considera a derrota de um jogo um drama, porque reconhece a grandiosidade da Académica: o historial, a cultura desportiva e os valores, cuja importância supera amplamente o resultado de uma partida, daí que o academista chame carinhosamente a sua equipa de "Briosa". "

P.S. Infelizmente, nos dias que correm, nem tudo é assim. Mas eu acredito que a vida é feita de ciclos... E este ciclo menos feliz há-de fechar-se para dar lugar a um novo, que nos traga novamente aquilo que consideramos realmente importante no futebol e restante ecletismo de uma Instituição como a Associação Académica de Coimbra.

Para que daqui a 119 anos, a Académica possa continuar a ostentar suas vestes negras e todo o simbolismo que estas carregam!

Saudações Académicas!!!